Simposio Internacional "Hábitat y Desarrollo Comunitario Sostenible" "HAB-COM 2021"

Simposio Internacional "Hábitat y Desarrollo Comunitario Sostenible"

HAB-COM 2021

EDUCACIÓN PARA LA JUSTICIA AMBIENTAL: REFLEXIONES DESDE LOS CONFLICTOS EN EL EXTREMO SUR DE BRASIL Y URUGUAY

Llevamos mapeando conflictos y problemas ambientales desde 2011, a través del Observatorio de Conflictos del extremo sur de Brasil y Uruguay, y a partir de este, hemos identificado la existencia de desigualdades e injusticias ambientales a diferentes grupos y sectores de la población que viven en ambas regiones. Es decir, los impactos negativos de actividades como contaminación, remociones, minería, falta de escuelas, atención médica, etc. se expandió con la pandemia en 2020 y 2021. De esto se concluye que, en ambas regiones, a) se configura una apropiación desigual de la riqueza producida producto de la transformación de la naturaleza por parte de los trabajadores; b) la apropiación y uso de la tierra a lo largo de la historia pasada de la región y c) las políticas públicas tienden a mantener tal situación de desigualdad e injusticia. Por lo tanto, nuestra investigación en el campo de la educación ambiental identificó que predominan las perspectivas que a) no relacionan los problemas ambientales con sus causas y, por lo tanto, tienden como propuestas a la sensibilización de las personas o al desarrollo de prácticas sostenibles; b) fueron propuestos y desarrollados por gobiernos y empresas que tampoco tenían relación con el daño ambiental al que era obligatoria la actividad de Educación Ambiental antes mencionada (medida de compensación); c) finalmente, se identificó poca producción como crítica, aparte de los enunciados teóricos. A partir de esto, hemos visto desde 2013 reflexionar sobre alternativas para la EA que se colocaron, se unieron, contribuyeron desde la universidad a la lucha de quienes, a causa de los conflictos, indicaron que vivían, sufrían una injusticia socio- ambiental. De ahí el planteamiento de una educación para la justicia socio-ambiental.

We have been mapping conflicts and environmental problems since 2011, through the Observatory of Conflicts of the extreme south of Brazil and east of Uruguay, and from this, we have identified the existence of inequalities and environmental injustices to different groups and sectors of the populations that live in both regions. . That is, the negative impacts of activities such as contamination, removals, mining, lack of schools, health care, etc. which expanded with the pandemic in 2020 and 2021. We conclude from this that, in both regions, a) an unequal appropriation of the wealth produced resulting from the transformation of nature by workers is configured; b) appropriation and use of land throughout the region's past history and c) public policies tend to maintain such a situation of inequality and injustice. Therefore, our research in the field of environmental education identified that perspectives predominate that a) do not relate environmental problems to their causes, and, therefore, tending as propositions to raise awareness of individuals or the development of sustainable practices; b) they were proposed and developed by governments and companies that were also unrelated to the environmental damage to which the aforementioned EE activity was mandatory (compensation measure); c) finally, little production was identified as critical, apart from theoretical statements. From this, we have seen since 2013 reflecting on alternatives for EE that were placed, joined, contributed from the university to the struggle of those who, because of the conflicts, indicated that they were living, suffering socio-environmental injustice. From this, the proposition of an education for socio-environmental justice.

Sobre el ponente

Carlos Rs Machado

Dr. Carlos Rs Machado

Universidade Federal do Rio Grande Flag of Brasil

É professor titular de políticas públicas da educação na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e na Linha de Fundamentos da Educação Ambiental no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA); e atualmente é o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (2015-2017). Suas pesquisas, nos últimos anos, têm buscado avançar na relação entre (in) justiça social e ambiental na região do extremo sul do Brasil, da relação dos conflitos com a educação ambiental e as políticas públicas de educação e de educação ambiental. Temas e relações que adquiriram um foco mais qualificado a partir dos estudos de pós-doutorado na UFRJ/IPPUR/ETTERN sob a supervisão de Henri Acselrad em 2010. Coordena o Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil, no qual problemas e conflitos ambientais foram mapeados de 2011 a 2015 como base de suas pesquisas e orientações, ampliada a região este do Uruguai em 2015 (Rocha e Maldonado) e até fevereiro no Porto/Portugal. Desde 2006, vimos estabelecendo contatos e a realização de atividades e pesquisas com Cuba (Universidade Marta Abreu de Las Villas, Santa Clara) e a Universidad de la República (UdelaR). Nesta última como colaborador do mestrado em ciências ambientais e no mestrado em educação e extensão rural (Faculdade de Veterinária). Possui graduação em História Licenciatura Plena (1989), Especialização em História do Brasil (1991) pela Faculdade Porto Alegrense de Educação Ciências e Letras; Ciências Sociais e Políticas (1992) pela Escuela Nico Lopez (Cuba); Mestrado em Educação (1999) e Doutorado (2005) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou estudos e pesquisa de pós-doutorado no IPPUR/UFRJ (2010) e na UdelaR (Antropologia) sob a supervisão de Javier Taks (2015) e Universidade de Letras/Porto/sociologia soba supervisão de João Teixeira Lopes. Seus temas foco de pesquisa: políticas educacionais e ambientais, os fundamentos das políticas educacionais e ambientais, conflitos e problemas ambientais, cidade, natureza e políticas e história ambiental desde o enfoque da in/justiça ambiental e da desigualdade ambiental; e estudos sobre temáticas da obra de Henri Lefebvre. É editor da Revista - Ambiente & Educação (FURG) e parecerista da Revista do Mestrado em Educação Ambiental (REMEA), Perspectiva (UFSC), dentre outras da região e do Brasil. Desenvolve pesquisas de pós-doutorado na Faculdade de Letras/Sociologia na Universidade do Porto.

Información Práctica
Spanish / Español
noviembre 24, 2021 9:0 a. m.
3 minutos
L1
Autores
Dr. Carlos Rs Machado
Raissa Silveira Garcia
Jean Rodrigues
Pedro Maurer Bertuol
Palabras clave
brasil.
brazil
desigualdad
educación ambiental
environmental education
extreme south
extremo sur
inequality
justice
justicia


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