V Conferencia Internacional: "Desafíos del Derecho en el Siglo XXI"
IUS XXI 2023
Resumen
Si bien Brasil firmó la Declaración Universal de los Derechos Humanos (DUDH) en 1948, y en 1998 luego de 24 años de dictadura militar-empresarial, en 2019 tenemos un gobierno militarista, sexista, homofóbico, racista y destructivo el medio ambiente hasta finales de 2022. La tesis de esta comunicación es que factores internos contribuyeron al surgimiento de tal gobierno en el país, los cuales articulan la existencia del racismo y la injusticia ambiental producidos desde su invasión por los portugueses en 1500; y factores externos relacionados con el surgimiento del neofascismo (EEUU), la guerra híbrida frente a la crisis de dominación de los norteamericanos y el propio capitalismo, desde 2008, así como la catástrofe climática y sus consecuencias planetarias y locales. La metodología utilizada será descriptiva, ya sea de documentos, leyes y reportajes de diarios y revistas, así como de datos estadísticos, en la construcción de un concepto interpretativo que se articulará dialécticamente con las contradicciones relacionales vividas por los autores en su quehacer educativo, en la ejercicio del derecho, en acciones de compromiso ciudadano para superar el racismo y la injusticia ambiental.
Abstract
Despite Brazil having signed the Universal Declaration of Human Rights (UDHR) in 1948, and in 1998 after 24 years of business-military dictatorship, in 2019 we once again have a militarist, sexist, homophobic, racist and destructive government the environment until the end of 2022. The thesis in this communication is that internal factors contributed to the emergence of such a government in the country, which articulate the existence of racism and environmental injustice produced since its invasion by the Portuguese in 1500; and external factors related to the emergence of neo-fascism (USA), the hybrid war in the face of the crisis of dominance by the North Americans and capitalism itself, since 2008, as well as the climate catastrophe and its planetary and local consequences. The methodology used will be descriptive, whether from documents, laws and newspaper and magazine reports, as well as statistical data, in the construction of an interpretative concept that will articulate dialectically with the relational contradictions experienced by the authors in their educational activities, in the exercise of law, in citizen commitment actions to overcome racism and environmental injustice.
Sobre el ponente
Dr. Carlos Rs Machado
É professor titular de políticas públicas da educação na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e na Linha de Fundamentos da Educação Ambiental no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA); e atualmente é o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (2015-2017). Suas pesquisas, nos últimos anos, têm buscado avançar na relação entre (in) justiça social e ambiental na região do extremo sul do Brasil, da relação dos conflitos com a educação ambiental e as políticas públicas de educação e de educação ambiental. Temas e relações que adquiriram um foco mais qualificado a partir dos estudos de pós-doutorado na UFRJ/IPPUR/ETTERN sob a supervisão de Henri Acselrad em 2010. Coordena o Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil, no qual problemas e conflitos ambientais foram mapeados de 2011 a 2015 como base de suas pesquisas e orientações, ampliada a região este do Uruguai em 2015 (Rocha e Maldonado) e até fevereiro no Porto/Portugal. Desde 2006, vimos estabelecendo contatos e a realização de atividades e pesquisas com Cuba (Universidade Marta Abreu de Las Villas, Santa Clara) e a Universidad de la República (UdelaR). Nesta última como colaborador do mestrado em ciências ambientais e no mestrado em educação e extensão rural (Faculdade de Veterinária). Possui graduação em História Licenciatura Plena (1989), Especialização em História do Brasil (1991) pela Faculdade Porto Alegrense de Educação Ciências e Letras; Ciências Sociais e Políticas (1992) pela Escuela Nico Lopez (Cuba); Mestrado em Educação (1999) e Doutorado (2005) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou estudos e pesquisa de pós-doutorado no IPPUR/UFRJ (2010) e na UdelaR (Antropologia) sob a supervisão de Javier Taks (2015) e Universidade de Letras/Porto/sociologia soba supervisão de João Teixeira Lopes. Seus temas foco de pesquisa: políticas educacionais e ambientais, os fundamentos das políticas educacionais e ambientais, conflitos e problemas ambientais, cidade, natureza e políticas e história ambiental desde o enfoque da in/justiça ambiental e da desigualdade ambiental; e estudos sobre temáticas da obra de Henri Lefebvre. É editor da Revista - Ambiente & Educação (FURG) e parecerista da Revista do Mestrado em Educação Ambiental (REMEA), Perspectiva (UFSC), dentre outras da região e do Brasil. Desenvolve pesquisas de pós-doutorado na Faculdade de Letras/Sociologia na Universidade do Porto.
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