Simposio Internacional “Desarrollo Humano, Equidad y Justicia Social"
La catástrofe del COVID19 desde 2020 viene generando miedo, controversias sobre su origen, contaminaciones y muertes en todo el mundo y en todas las ciudades, que, junto con la climática y la ambiental, anuncian un futuro insostenible para la vida humana en el Planeta. Realizamos una investigación en 2020 sobre COVID19 y sus impactos en la ciudad de Río Grande/Brasil, y concluimos que la pandemia tenía/tiene un componente social, de clase, generacional, etc. que están asociados con factores de salud biológicos/individuales como hemos venido argumentando en relación con la injusticia social y ambiental. Así, nuestra hipótesis en esta comunicación es que las contaminaciones y muertes de covid19 pueden asociarse con la materialidad expresada en la desigual e injusta “realidad relacional” vivida por la mayoría en esta ciudad, ya que factores biológicos y sociales están asociados en lo que llamamos sindemia. Para sustentar nuestros argumentos, en la introducción presentamos una contextualización interpretativa del escenario actual (2020 y 2021), la investigación, sus objetivos y metodología; luego, a partir del contenido sistematizado, caracterizamos la ciudad de Río Grande a partir de indicadores sociales, económicos y de muerte y contaminados en el año 2020 para indicar quiénes son los sectores sociales más afectados (muertos); luego, relacionamos lo presentado con la idea de justicia/injusticia ambiental, climática y el debate sobre Sindemia. Nuestra conclusión afirma la hipótesis como positiva, pero ahora, apoyada en los datos y la información presentada, para concluir sobre la pertinencia de utilizar tal concepto sindemia - como “concreto pensado” (Marx) de la injusta y desigual "realidad relacional" (Bourdieu) vivido por las mayorías, y por tanto un elementos à superación de esta realidad.
The COVID19 catastrophe since 2020 has been creating fear, controversies about its origin, contaminations and deaths around the world, and in every city, which, together with the climate and the environment, announce an unsustainable future for human life on the planet. We conducted a research in 2020 on COVID19 and its impacts on the city of Rio Grande/Brazil, and concluded that the pandemic had/has a social, class, generational, etc. component. that are associated with biological/individual health factors as we have been arguing in relation to social and environmental injustice. Thus, our hypothesis in this communication is that the contaminations and deaths of covid19 can be associated with the materiality expressed in the unequal and unfair “relational reality” experienced by the majority in this city, as biological and social factors are associated in what we call syndemic. To support our arguments, in the introduction we present an interpretive contextualization of the current scenario (2020 and 2021), the research, its objectives and methodology; then, from the systematized content, we characterize the city of Rio Grande from social, economic and death and contaminated indicators in the year 2020 to indicate who are the most affected social sectors (dead); then, we relate what was presented to the idea of environmental justice/injustice, climate, and the debate on Sindemia. Our conclusion affirms the hypothesis as positive, but now, supported by the data and information presented, to conclude on the pertinence of using such a concept/reality - syndemic - as a concrete thought of the unfair and unequal "relational reality" (Bourdieu) experienced by majorities , and therefore elements to overcome this reality.
Sobre el ponente
Dr. Carlos Rs Machado
É professor titular de políticas públicas da educação na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e na Linha de Fundamentos da Educação Ambiental no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA); e atualmente é o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (2015-2017). Suas pesquisas, nos últimos anos, têm buscado avançar na relação entre (in) justiça social e ambiental na região do extremo sul do Brasil, da relação dos conflitos com a educação ambiental e as políticas públicas de educação e de educação ambiental. Temas e relações que adquiriram um foco mais qualificado a partir dos estudos de pós-doutorado na UFRJ/IPPUR/ETTERN sob a supervisão de Henri Acselrad em 2010. Coordena o Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil, no qual problemas e conflitos ambientais foram mapeados de 2011 a 2015 como base de suas pesquisas e orientações, ampliada a região este do Uruguai em 2015 (Rocha e Maldonado) e até fevereiro no Porto/Portugal. Desde 2006, vimos estabelecendo contatos e a realização de atividades e pesquisas com Cuba (Universidade Marta Abreu de Las Villas, Santa Clara) e a Universidad de la República (UdelaR). Nesta última como colaborador do mestrado em ciências ambientais e no mestrado em educação e extensão rural (Faculdade de Veterinária). Possui graduação em História Licenciatura Plena (1989), Especialização em História do Brasil (1991) pela Faculdade Porto Alegrense de Educação Ciências e Letras; Ciências Sociais e Políticas (1992) pela Escuela Nico Lopez (Cuba); Mestrado em Educação (1999) e Doutorado (2005) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou estudos e pesquisa de pós-doutorado no IPPUR/UFRJ (2010) e na UdelaR (Antropologia) sob a supervisão de Javier Taks (2015) e Universidade de Letras/Porto/sociologia soba supervisão de João Teixeira Lopes. Seus temas foco de pesquisa: políticas educacionais e ambientais, os fundamentos das políticas educacionais e ambientais, conflitos e problemas ambientais, cidade, natureza e políticas e história ambiental desde o enfoque da in/justiça ambiental e da desigualdade ambiental; e estudos sobre temáticas da obra de Henri Lefebvre. É editor da Revista - Ambiente & Educação (FURG) e parecerista da Revista do Mestrado em Educação Ambiental (REMEA), Perspectiva (UFSC), dentre outras da região e do Brasil. Desenvolve pesquisas de pós-doutorado na Faculdade de Letras/Sociologia na Universidade do Porto.